Palavras...

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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

O FUTURO, de Mário Quintana.

Desejos, buscas e realizações.





É com muito carinho que divido com vocês um texto de meu poeta preferido, que sempre toca meu coração e minha alma com sua lindas linhas.

Contemplem...


O FUTURO

Na bola de cristal procuro meu futuro:
futuro tão brilhante que aos olhos me faz mal...
Não, não esse brilho fácil das girândolas,
mas uma súbita, silenciosa explosão de cores
- prenúncio da total 
subversão! - 
até que então o Grande Mágico
regendo o novo Caos
(... e mesmo porque nada pode ser destruído...)
até que o Grande Mágico
- afinal - 
com todos os espantosos subprodutos da última Bomba H
recomponha o milagre de cada indivíduo!

                                                      MÁRIO QUINTANA


Que 2016 seja completíssimo para todos nós!

Um beijo e ótimas leituras.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Contos de Machado que eu recomendo (#6): O CASO DA VARA

Nossas boas intenções e nossos interesses podem estar, muitas vezes, em lados opostos.



"Damião fugiu do seminário às onze horas da manhã de uma sexta-feira de agosto. Não sei bem o ano; foi antes de 1850. Passados alguns minutos parou vexado; não contava com o efeito que produzia nos olhos da outra gente aquele seminarista que ia espantado, medroso, fugitivo."

Assim começa O CASO DA VARA, conto da coletânea PÁGINAS RECOLHIDAS, em que Machado de Assis demonstra por A + B como nós, frequentemente, abandonamos nossos bons impulsos para abraçarmos o que é conveniente.

Páginas recolhidas
Editora Globo, 152 páginas

Damião, o seminarista fugitivo, acaba encontrando guarida na casa de Sinhá Rita, uma senhora viúva muito  "querida" de seu padrinho. 

O padrinho, um "moleirão sem vontade", jamais convenceria o compadre (uma fera) de tirar o afilhado do seminário. Damião, todavia,  intui corretamente: colocar a viúva para defender sua causa finda sendo a melhor chance de conseguir a liberdade.

E é na "parceria" que ele estabelece com Sinhá Rita que reside a cruel moral desta história.

O CASO DA VARA é um conto com passagens verdadeiramente hilariantes - dignas dos melhores sitcoms - mas, que ao final, cala nossas gargalhadas com um tremendo "tapa na cara", dado pela afiada pena de Seu Machado.

Brutal.

Brilhante.

Um beijo e ótimas leituras.

domingo, 20 de dezembro de 2015

Clube do Livro #5: VOLKSWAGEN BLUES de Jaques Poulin

"The man was very fond of the old Volks."


Resultado de imagem para Jacques Poulin
Jacque Poulin - Surpreendente!


O romance franco-canadense VW BLUES é um livro sobre jornadas. 

A jornada evidente, de Quebec até San Francisco, e as outras jornadas empreendidas pelos dois personagens principais.

Jack, um escritor descontente com a própria produção, resolve sair em busca do irmão mais velho, de quem não tem notícias a mais de uma década. La Grande Sauterelle, uma jovem, filha de branco com índia, o acompanha e trabalha como navegadora da decrépita, porém resistente, Combi. 

A sintonia e amizade que surge com esta dupla improvável é o elo que conecta o leitor (mesmo os menos entusiasmados com a premissa do livro: tipo EU!) à um enredo aparentemente simples, porém cheio de riquezas.






VOLKSWAGEN BLUES

Autor: Jacques Poulin

Editora: Cormorant Books

222 páginas


Disponível em ebook no Amazon.
Idioma: Inglês






Em companhia de uma jovem mestiça apelidada de a Grande Gafanhoto, um escritor parte em busca de seu irmão Théo, de quem ele não tem notícias há vários anos. Inicia em Gaspé, no Quebec, sua viagem o conduzirá até São Francisco, não sem um desvio pela estrada dos pioneiros norte-americanos. Volkswagen Blues é um Road Novel no qual cruzamos com fantasmas de alguns andarilhos. Se a América é construída na violência, Jack e a Grande Gafanhoto recusam essa herança e aspiram à paz. É também um romance de amor sutil, onde se tem, como na conquista do oeste, a sede da liberdade. O romance faz alusão a vários livros e escritores importantes. Ele faz menção a vários escritores como Jack Kerouac e o seu livro On the Road (com o qual se pode facilmente fazer uma associação, uma vez que as personagens atravessam o território estadunidense), Ernest Hemingway e Saul Bellow, entre outros. Os livros tem um papel preponderante na obra, eles os lêem todo o tempo, adquirindo informações sobre pontos turísticos e históricos que os levam a São Francisco. (fonte: SKOOB)


O texto de Poulin é recheado de referências literárias, musicais, além de ser uma fantástica iniciação à História da America do Norte. Repleto de dados (e ilustrações) sobre o duro e brutal desbravamento do Oeste. 

Histórias dos peregrinos que concluíram a jornada, mas perderam vários entes amados pelo caminho. 

Histórias dos diversos massacres que aniquilaram centena de milhares de Nativos.

Um livro ao mesmo tempo elucidativo e comovente. Que me indignou e me levou às lagrimas em várias passagens. 

Uma pena ainda não ter sido traduzido para nossa língua.

Mas, se você lê em inglês ou francês, se dê de presente a leitura de Volkswagen Blues

Garanto que a experiência será recompensadora.

Um beijo e ótimas leituras. 

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Olhando para a Literatura: CONVERSANDO COM MRS DALLOWAY de Celia Blue Johnson

"A inspiração por trás dos grandes livros de todos os tempos."


Cena do filme NO CORAÇÃO DO MAR.
A história real que gerou MOBY DICK.

"Em 1820, o capitão George Polland rumou com seu navio na direção de um grupo de baleias perto das ilhas Galápagos. Os marinheiros estavam em plena caçada quando um dos animais destacou-se do bando e investiu diretamente contra o navio. A embarcação começou a afundar e foram dadas ordens de abandonar o navio quando ele atacou de novo. Os sobreviventes ficaram à deriva em três barcos, com poucos suprimentos. Desesperados, alguns recorreram aos canibalismo. O assustador relato desse episódio pelo marinheiro Owen Chase teve um efeito surpreendente em Melville. Não se tinha notícia até então de qualquer caso de uma baleia invertindo contra um navio, e essa história transformou-se num autêntico pesadelo para os marinheiros. Para o escritor, contudo, ela serviu de inspiração para uma épica saga marítima opondo homem à baleia." (pp. 180/181)


Foi lendo a VEJA que fiquei sabendo do lançamento do filme NO CORAÇÃO DO MAR

Achei uma enorme coincidência, pois na semana anterior eu havia terminado de ler CONVERSANDO COM MRS. DALLOWAY e um dos relatos que mais me impressionou foi este que transcrevi sobre a criação do clássico MOBY DICK

De arrepiar...




CONVERSANDO COM MRS. DALLOWAY

Autora: Celia Blue Johnson

Editora: Casa das palavras

254 páginas












Mas além da de Melville, o livro de Celia Blue Johson relata outras jornadas impressionantes, da concepção até a conclusão, de grandes obras da Literatura.

Por exemplo: 

Tolstói teve a primeira visão de ANNA KARENINA durante um cochilo. 

Cervantes e Dostoiévsky comeram o pão que o diabo amassou na cadeia, para só depois escreverem, respectivamente, DOM QUIXOTE e CRIME E CASTIGO. 

Júlio Verne, que dizia trabalhar "lentamente", escreveu A VOLTA AO MUNDO EM 80 DIAS no curto período de 7 meses.

"São essas inspirações que Cecilia Blue Johnson apresenta neste livro. As histórias por trás de 50 clássicos revelam os motivos que levaram nossos heróis literários a pôr a pena no pergaminho, a caneta no papel ou o dedo no teclado da máquina para escrever alguns dos livros mais queridos que conhecemos."

Os 50 textos comentados foram divididos em 6 capítulos-tema, de acordo com o mote de cada inspiração. 

São muitos os casos. Dos mais divertidos aos mais sombrios, em um livro instigante que deve agradar a muitos amantes de literatura.

Um beijo e ótimas leituras!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Lidos: NOVEMBRO de 2015

"I'm so happy 'cause today I found my friends..."


Só alegria!

Li como se não houvesse amanhã...

COM GOSTO mesmo!

Não sei se foi por causa das coisas toscas que rolaram em outubro, mas gostei de todas as leituras do mês passado.

(Quem já teve uma entre-safra de leituras me diga se não é de arrancar os cabelos.)

Mas o meu novembro foi doce, produtivo e variado.

Três livros já tem artigo aqui no SALVA:


Lindo e original.

Artigo AQUI!

Recomendadíssimo!
Também recomendo,
mas vou logo avisando que é pesado.

Artigo sobre os dois AQUI!

Li mais um romance mashmellow de Júlia Quinn, O CONDE ENFEITIÇADO. Este é o sexto livro da série Os Bridgertons e o mais fraquinho, em minha opinião.


É... vá lá...

...

Me esbaldei nas histórias em quadrinhos. 

Li os volumes 4 e 5 de ONE PIECE, as duas primeiras histórias de FÁBULAS e uma edição especial CINDERELA - FÁBULAS SÃO ETERNAS.


Divertido demais!







Tentando entender
o frison com a
HQ Fábulas.






Ainda na onda de adaptações de contos de fadas, li JOÃO E MARIA em uma versão de Neil Gaiman.


Sombrio.



No Clube do Livro foi a vez do incrível VOLKSWAGEN BLUES de Jacques Poulin. Em breve haverá um artigo para ele. Merece...


Impressionante!



E pra terminar em grande estilo, o inspirador CONVERSANDO COM MRS DALLOWAY de Celia Blue Johnson

Farei um artigo para este também ;)


De onde vieram os clássicos...

O delicioso mês de Dezembro promete...

Beijos e ótimas leituras.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

3 Bons livros para ler rapidinho (#6)

São de devorar...




Enfim livre da ressaca literária, Gente!

É muito ruim estar cercada de livros e não conseguir engatar nenhum. Mas, finalmente, driblei esta praga e as leituras estão, aos poucos, voltando para o ritmo normal.

E eu tive uma sorte danada, porque peguei um livro bom atras do outro e, com isso, o ritmo foi-que-foi beleza.

Bora ver estas delícias...

No meio de minha crise de "Ai Meu Deus, não consigo ler nada que preste", eu me deparei com um livro de título bem engraçadinho disponível no programa do KINDLE UNLIMITED. 

Conta a história de uma menina que está viajando  (na maior má vontade) dos Estados Unidos à Inglaterra para ser dama de honra no casamento do pai. Ela conhece um rapaz super gentil no aeroporto que - surpresa das surpresas - calha de está no mesmo voo que ela. Conversa vai, conversa vem, e as faisquinhas da paixonite são acionadas. 

Um enredo simples,  porém muito meigo.



AS PROBABILIDADES ESTATÍSTICAS DO 

AMOR À PRIMEIRA VISTA


Autora: Jennifer E. Smith

Editora: Galera Record

224 páginas












"A PROBABILIDADE ESTATÍSTICA DO AMOR À PRIMEIRA VISTA é uma história romântica, capaz de conquistar fãs de todas as idades. Quem imaginaria que quatro minutos poderiam mudar a vida de alguém? Mas é exatamente o que acontece com Hadley. Presa no aeroporto em Nova York, esperando outro voo depois de perder o seu, ela conhece Oliver. Um britânico fofo, que se senta a seu lado na viagem para Londres. Enquanto conversam sobre tudo, eles provam que o tempo é, sim, muito, muito relativo. Passada em apenas 24 horas, a história de Oliver e Hadley mostra que o amor, diferentemente das bagagens, jamais se extravia."


O livro seguinte foi adquirido depois que vi alguns elogios na internet. Confesso que também fiquei curiosa com o mistério da autora, que nunca apareceu em público e só dá entrevista por e-mail. 

Já fui com a cara dela só por isso (ha-ha-ha...).

Ah! E é daquelas que pegam o leitor de jeito, viu? Duvido você conseguir largar o livro e não ficar de agonia para ler os próximos da quadrilogia.




A AMIGA GENIAL


Autora: Elena Ferrante

Editora: Biblioteca Azul

336 páginas










"A Série Napolitana, formada por quatro romances, conta a história de duas amigas ao longo de suas vidas. O primeiro, A AMIGA GENIAL, é narrado por Elena Greco e cobre da infância aos 16 anos. As meninas se conhecem em uma vizinhança pobre de Nápoles, na década de 1950. Elena, a menina mais inteligente da turma, tem sua vida transformada quando a família do sapateiro Cerullo chega ao bairro e Raffaella, uma criança magra, mal comportada e selvagem, se torna o centro das atenções. Essa menina, tão diferente de Elena, exerce uma atração irresistível sobre ela.

Mais que um romance sobre a intensidade e complexa dinâmica da amizade feminina, Ferrante aborda as mudanças na Itália no pós-guerra e as transformações pelas quais as vidas das mulheres passaram durante a segunda metade do século XX. Sua prosa clara e fluída evoca o sentimento de descoberta que povoa a infância e cria uma tensão que captura o leitor."


Vocês já sabem que sou uma medrosa com carteirinha de clube e tudo mais.

Por isso, a leitura do terceiro livro indicado hoje pode ser uma grande surpresa - senão um choque...

Um triller pesado, angustiante, que me tirou o sono, mas que não consegui largar até a última palavra.




O SORRISO DA HIENA


Autor: Gustavo Ávila

(ou em e-book no Amazon)

304 páginas












"Atormentado por achar que não faz o suficiente para tornar o mundo um lugar melhor, William, um respeitável psicólogo infantil, tem a chance de realizar um estudo que pode ajudar a entender o desenvolvimento da maldade humana. Porém, a proposta feita pelo misterioso David coloca o psicólogo diante de um complexo dilema moral. Para saber se é uma pessoa má por ter presenciado o brutal assassinato dos seus pais quando tinha apenas oito anos, David planeja repetir com outras famílias o mesmo que aconteceu com a dele, dando a William a chance de acompanhar o crescimento das crianças órfãs e descobrir a influência desse trauma na vida delas. Até onde ele será capaz de ir? É possível justificar um ato de crueldade quando, por trás dele, há a intenção de fazer o bem?"


Espero que você aproveitem as dicas. Tem pra tudo quanto é gosto.

Um beijos e ótimas leituras.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Livros que gostaria de encontrar debaixo de minha árvore de natal #1: HEREGES de Leonardo Padura

"Querido Papai Noel..."




No amigo-secreto do Natal passado, quem me tirou foi meu marido (sem marmelada, juro!). 

Apesar de nossos gostos literários serem bem diferentes, às vezes bate a impressão de que ele tem faro melhor do que o meu para achar coisas novas para mim.

Vou dar um exemplo: 

O primeiro livro de Mario Vargas Llosa que li, AS TRAVESSURAS DA MENINA MÁ (artigo AQUI), foi presente dele. 

Vargas Llosa tornou-se, desde então, um dos meus autores preferidos.

Voltando ao Natal passado...

Paulo me deu dois calhamaços: CONVERSA NA CATEDRAL, do supra-citado-amado autor e, O HOMEM QUE AMAVA OS CACHORROS de Leonardo Padura - até então desconhecido por mim.

Adivinhem! 

O livro de Leo "acabou" comigo. (artigo AQUI)

Portanto, o romance mais recente dele encabeça minha lista de desejos natalinos.



HEREGES

Autor: Leonardo Padura

Boitempo Editorial

506 páginas





"Em seu novo livro, o escritor cubano Leonardo Padura repete a façanha do best-seller premiado O HOMEM QUE AMAVA OS CACHORROS (2013, Boitempo) ao criar uma mistura de romance histórico e romance policial, resultado de anos de investigação sobre a perseguição aos judeus.  
O ponto de partida é um episódio real: a chegada ao porto de Havana do navio S.S. Saint Louis, em 1939, onde se escondiam mais de novecentos refugiados vindos da Alemanha. A embarcação passou vários dias à espera de uma autorização para o desembarque. No romance, o garoto Daniel Kaminsky e seu tio aguardavam nas docas, trazendo um pequeno quadro de Rembrandt que pertencia à família desde o século XVII e que esperavam utilizar como moeda de troca para garantir o desembarque da família que estava no navio. No entanto, o plano fracassa, a autorização não é concedida e o navio retorna à Alemanha, levando também a esperança do reencontro. Quase setenta anos depois, em 2007, o filho de Daniel, Elías, viaja dos Estados Unidos a Havana para esclarecer o que aconteceu com o quadro e sua família." (BOITEMPO EDITORIAL)


Grandes são as chances de que eu fique tão acabada quanto quando li O HOMEM QUE AMAVA OS CACHORROS, mas será um preço baixíssimo a se pagar.

No caso do primeiro livro, a experiência valeu cada mililitro de lágrimas derramadas...

Um beijos e ótimas leituras.





Só pra deixar claro: Isto NÃO é um Publi-Editorial. 

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Eu recomendo: A BELA E A ADORMECIDA de Neil Gaiman (Ilustrado por Chris Riddell)

"Era o reino mais próximo ao da Rainha, em linha reta, como voa o corvo. Mas nem os corvos voavam até lá."


Estranho e magnetizante.

Dois reinos separados por uma cadeia de montanhas. Em um deles, a jovem Rainha está à poucas horas de seu casamento. No outro, toda uma população dorme à mais de 70 anos. 

Três anões ficam sabendo que o sono está se espalhando para além das fronteiras do reino adormecido, e virando uma ameaça ainda maior. Os anões comunicam o fato à Rainha, que resolve ir com eles em busca de uma solução para o problema.

A BELA E A ADORMECIDA (The sleeper and the spindle) é um reconto que mistura os personagens de Branca de Neve e A Bela Adormecida. Duas histórias de Princesas, que junto com Cinderela, formam a trilogia  mais amada por meninas mundo afora.

PORÉM, o texto de Gaiman não tem nada de de infantil, nem de feminino. Esta não é uma história fofinha, de heroínas estereotipadas. É uma história sombria, de sofrimento, traumas e sequelas deixadas pelas maldades das respectivas vilãs.



A BELA 
A ADORMECIDA

Autor: Neil Gaiman

Ilustrações: Chris Riddell

Editora: Rocco

67 páginas



"Você pode achar que conhece  esta história. Uma jovem rainha está prestes a se casar. Há anões bons, corajosos e valentes; um castelo envolto em espinhos; e uma princesa enfeitiçada por uma bruxa, segundo dizem os boatos, em um sono eterno. Mas aqui não há ninguém esperando que apareça um nobre príncipe em seu fiel cavalo. Este conto de fadas é tecido com um fio de magia negra, que vira e revira, brilha e reflete. Uma rainha pode acabar se revelando uma heroína, se uma princesa precisar ser salva..."

Eu não posso comparar com o livro em inglês, pois não o tive em mãos, mas esta edição da ROCCO está muito bem cuidada, em capa dura e com uma sobre-capa em papel transparente de ótima qualidade (de acordo com a ficha técnica este livro foi impresso na China).

Tampouco posso analisar a tradução de modo adequado. Mas observei que algumas expressões idiomáticas (do inglês britânico) foram traduzidas ao pé da letra e complementadas pela forma como  se usa em nossa língua. Contudo, isso não me incomodou.


A Rainha

Os Anões

 As ilustrações de Chris Riddell são um espetáculo à parte. Todas em preto e branco com detalhes dourados, contribuem muito para a atmosfera de medo e expectativa que o livro cria.

Neil Gaiman é aquilo... 

Britânico. Doido de pedra. Genial.


Um beijo e ótimas leituras.